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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

“Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. (Salmos 40:1)


“Os dias em que vivemos são maus...”  (Ef 5.15-17)
Como é real e aplicável aos dias atuais esta declaração do Senhor! Refletindo sobre a vida, não foi difícil encontrar subsídios que materializam esta triste verdade. O povo do Senhor não está isento dos muitos problemas que assolam a população brasileira. É a condição financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes; casamento que não funciona; drogas; sexo; inimizades dentre outros que compõe uma longa lista.

As conseqüências são as mais diversas possíveis, a começar pela fé que abalada, escancara a porta principal da vida para o desespero, perde-se por completo a visão da soberania de Deus; transformados em homens comuns, são despidos da esperança, vazios, desafeiçoados, irritados, ranzinzas, maldizentes, faltos de amor, cegos; carnais... Derrotados!
“Os dias em que vivemos são maus...”
Mas, será que esta situação desastrosa justifica a aparente derrota? É evidente que não! Afinal o Senhor chamou homens fortes para compor um exército de vencedores que andam sobre as dificuldades, no entanto, não se deixam tomar por elas (Is 40.31); estrangeiros de passagem por uma terra na qual são odiados e perseguidos pelo rei das trevas (Mt 24.9; 1Pe 2.11). 
O que esperar de bom então em dias maus? A misericórdia do Senhor!
Os filhos de Deus foram provados de muitas formas, mas, firmes ficaram e foram aprovados.
“...Outros foram torturados até a morte; eles recusaram ser postos em liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor. Alguns foram insultados e surrados; e outros, acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. O mundo não era digno deles!”. (Hb 11.35-38)
O Pai Eterno preparou este exército para enfrentar situações extremamente adversas, devem bravamente resistir, afinal, foram capacitados e enchidos com o Espírito Santo. O entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota. A situação está difícil? Persevere na fé!  Lembre-se: o Senhor criador dos céus e terra sabe das tuas dificuldades e promete o amparo.
“Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o que beber... O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso... Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas”. (Lc 12.29-31)
“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”.(Sl 37:25)
“E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”.( 1 Jo  5:15)
Está fraco? Sem forças? Abatido? Não negue ao Senhor! É tempo de levantar a cabeça e andar; Paulo afirmou:
“Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim”. (2Co 12.10)
Lembre-se que além do visível está um Deus todo poderoso que o ama de uma forma tão complexa que homem algum poderá explicar. Você é alvo deste amor. Medite nestas declarações:
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. (1Jo 4:19)
“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós”. (Ef 1:4) 
Porquê alguns sucumbe? Provavelmente, edificaram suas casas sobre a areia! Sem o devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente; desprovida do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como pessoas dinâmicas no Reino, são desconhecidos pelo Pai Eterno. Quando os problemas vêm como um forte vento, logo são abatidos e derrotados.
Os filhos genuínos do Senhor são fortes, inabaláveis, preparados para vencerem as maiores dificuldades que possam sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a exemplo de Cristo Jesus, vão até às últimas conseqüências, esperando no amparo incontestável do Pai Celeste.
Mas, como ser assim, semelhante a Cristo?
O principio é amar a Deus e buscá-lo em primeiro lugar.
“...amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força...” (Mc 12.33)
Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...” (Mt 6:33)
Quando o principio de fé é observado, são feitos em novas criaturas (1Co 5.17) que comungam os mesmos pensamentos e objetivos do Senhor Jesus (Rm 12.2; 1Co 2.16). O agir é direcionado pelo Espírito de Deus, dificilmente, decisões são tomadas segundo a carne (empolgação, desejos, orgulho, vaidade, ostentação, etc.). E, quando envolvidos pelas nuvens das muitas dificuldades, são consolados e fortalecidos pelo  Santo Espírito que habita em no ser e faz os corações transbordarem de esperança.
Em meio às muitas provações é tempo oportuno para estreitar a comunhão com o Pai Celeste e servir-se da Sua grande misericórdia. Confie, Ele estenderá as mãos em socorro! Esta aproximação consegue-se quando nos jogamos por terra, humilhando-nos diante do Soberano e clamando pela Sua misericórdia. Abraçando esta decisão, tenho convicção do mover de Deus sobre tua vida e verás que é amado pelo Pai, escolhido desde os tempos eternos para ser servo. Clame pela restauração de tua comunhão e comprometa-se em viver uma vida digna do Espírito de Deus, ou seja: santa e pura; que tem o seu prazer em meditar na Palavra e na oração perseverante; aprenda a sacrificar com agradáveis jejuns.
Há uma possibilidade dos problemas não desaparecerem, mas, mesmo em meio às grandes crises, terás a paz que apenas ao agraciados do Senhor possuem. E uma convicção que o Todo Poderoso estará movendo a teu favor.
“Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. (Salmos 40:1)  
Amém!
Pr Elias R. de Oliveira

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