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domingo, 15 de janeiro de 2012

UFC RIO 142 – Lutadores brasileiros agradecem a Deus após vitórias

Ultimate Fight Championship, UFC,  tem crescido em popularidade no mundo inteiro e conta com vários lutadores evangélicos. O norte-americano Joe Jones, 24, é especialista em MMA (Mixed Martial Arts) e foi o um dos campeões mais jovem da história do UFC. Cristão fiel, ele tem o versículo Filipenses 4:13 tatuado no peito. Em seu Twitter, ele costumeiramente posta versículos bíblicos. Em sua última vitória, no UFC 140, ele atribuiu sua vitória à vontade Deus.
Wanderlei Silva, também lutador de MMA, disse em entrevista ao site Sportv.com que sempre ora e pede a Deus para abençoá-lo antes das lutas. Wanderlei tem uma tatuagem no ombro com a frase “Deus é Fiel”.
Assim como Jon Jones e Wanderlei Silva, todos os lutadores evangélicos do UFC costumam agradecer a Deus pelas suas vitórias. Nas lutas do UFC 142, realizadas no Rio de Janeiro no último final de semana, vários brasileiros foram para o octógono.  Embora a TV Globo, que fez a transmissão em rede aberta, não tenha mostrado na íntegra, vários lutadores mencionaram sua fé como elemento importante nas vitórias.
Erick Silva entrou para lutar com o nome de Jesus bastante visível em seu calção. Ao terminar sua luta, agradeceu “Obrigada Senhor, Obrigado Senhor”. Mas os juízes acabaram tirando sua vitória por alegados “golpes ilegais”. Ele nega que tenha atingido a nuca do adversário, mesmo assim não foi para casa com a vitória.
Outro lutador de fé a subir no octógono domingo foi Edson Barbosa Junior. Depois de derrotar seu adversário inglês com um chute rodado no alto, apontou para seus músculos e disse que não por causa deles, mais que fora Deus quem tinha lhe dado à vitória. Ao final do combate, Edson ajoelhou no octógono e gritou: “Eu não fiz nada, quem fez foi Deus”.
Ainda nessa edição do UFC Yuri Marajó Alcântara vence o japonês Michihiro Omigawa  por decisão unânime dos jurados. Durante a entrevista ele disse: “Tenho a agradecer a Deus, à galera do Pará”.
Mas possivelmente a grande expectativa da noite estava sobre Victor Belfort, que não lutava no Brasil havia mais de 10 anos. Membro de uma igreja batista, Belfort usa costumeiramente um calção com o nome de Jesus em suas lutas. Em uma entrevista recente, ele explicou como equaciona sua fé e a luta, que para muitos é violência gratuita: “Não é bater, é uma competição” e acrescentou que se converteu em 2004 depois de sofrer a perda de sua irmã, que até hoje não se sabe o paradeiro. “Foi a dor e a angústia de perder minha irmã que me levou a Cristo”.
Mesmo com uma carreira de altos e baixos, Vitor é muito popular no Brasil e no final de sua luta no Rio, mais uma vez sentiu o apoio da torcida. Ao dar entrevistas no final, mais uma vez disse em português e inglês: “Agradeço ao Deus Todo-poderoso, o Rei dos Reis, a quem sirvo”.

Fé de atletas evangélicos ganha pessoas para Jesus

Ao fazer a coreografia da música “Ai se eu te pego” na comemoração de um gol, o astro português Cristiano Ronaldo gerou a curiosidade de milhões de torcedores do Real Madri. Pouco tempo depois, a música de Michel Teló “estourou” na Europa e tornou-se um hit em vários países.
O próprio músico reconheceu que foi Cristiano Ronaldo o responsável pela repercussão do hit. Em pouco tempo outros jogadores de outros times também comemoram seus gols dessa maneira, o que apenas contribui para aumentar o sucesso de Teló.
Mas até que ponto os gostos e opções de um atleta influenciam os seus fãs? Uma vez que o futebol é o esporte mais popular do mundo, a ato de mostrar camisetas com dizeres evangélicos já causou muita controvérsia. A FIFA chegou a proibir tal prática.
O pastor batista Jarbas Aragão conta que numa viagem a Singapura alguns anos atrás conheceu um pastor de Mianmar, onde os cristãos são perseguidos. Na ocasião, o pastor asiático o agradeceu pelos jogadores evangélicos da seleção brasileira de futebol.
Sem entender, o pastor brasileiro perguntou o motivo do agradecimento. Emocionado, o pastor de Mianmar contou que pela primeira vez na história de seu país o nome de “Jesus” apareceu na TV.Ele se referia à comemoração dos jogadores na copa de 2002, quando Kaká, Lúcio e outros vestiram camisetas brancas com referências a Jesus e oraram em campo depois do jogo.
Para Mianmar aquele foi um momento histórico, pois muitas pessoas o procuraram para saber se aquele Jesus dos jogadores era o mesmo que ele pregava.
De maneira semelhante, o astro de futebol americano Tim Tebow tem atraído à curiosidade dos fãs de futebol americano sobre os versículos que costumeiramente pinta em seu rosto. Durante o jogo do seu time, o Denver Broncos, contra o Pittsburg Steelers ele fez um lançamento incrível que culminou num touchdown e lhe garantiu a vitória.
A bola viajou exatas 316 jardas aéreas (290 metros). Quase que imediatamente o termo 316 foi associado ao versículo de João 3:16 que ele costuma pintar no rosto.
O Christian Post registra que “316” foi a expressão mais buscada no Google durante aquele final de semana. Como resultado, a Associação Billy Graham, que tem uma equipe de missionários 24 horas por dia evangelizando online usou isso para gerar tráfico para uma de suas páginas PeaceWithGod.net que explicava o versículo.
Na segunda-feira “John 316” ainda estava entre os termos mais procurados e a Associação missionária já registrava mais de 9 mil atendimentos online. Naquela semana, explica John Cass, líder do web ministério SearchforJesus.net, 170 pessoas que fizeram a busca por “316” aceitaram a Jesus nas salas de bate papo do site que pertence à Associação Billy Graham.
Por vezes, o compromisso dos atletas vai além de testemunho em entrevistas.  Kaká, por exemplo, chegou a ser consagrado presbítero pela igreja Renascer. O apoiador Rivaldo acabou de assinar contrato com o Kabuscorp, de Angola.
Pelo Twitter, ele revelou que irá construir uma igreja no país africano e já havia, inclusive, comprado o terreno com essa finalidade há cinco meses. Evangélico, o melhor jogador do mundo de 1999, afirmou que sua ida à África vai muito além do futebol, que é plano de Deus para sua vida.
O pastor José Amâncio Neto, do Ministério Internacional Palavra Viva, já acompanhou a vida espiritual de muitos jogadores. Ele afirma que “o jogador de futebol é sempre uma pessoa visada e tida como referencial. Eles ditam moda e tendências que influenciam a sociedade. Em termos de fé, suas atitudes mostram isso nas comemorações de gols e o fato de não brigarem em campo. Isto causa impactado nos seus fãs e faz com que eles vejam e pensem que pessoas tão importantes para eles têm uma fé viva em Cristo Jesus”.
O pastor Amâncio lembra, inclusive, que em sua igreja há várias pessoas que se converteram pelo testemunho de jogadores. “Uma família de cinco pessoas, que hoje congregam conosco, passavam pela frente da igreja e viam os jogadores no culto. Um dia vieram ver o que eles faziam aqui, ouviram o que Deus fazia em suas vidas e ficaram. Hoje estão todos batizados e servindo ao Senhor”.